PRAÇA DA MATRIX
Entrei na contramão da ilusoriedade
nada naquela passagem era verdadeiro
no tráfego rápido, espírito aventureiro
concreto e armado dentro da cidade.
Zilhões de átomos e moléculas amontavam-se
entorpecendo minha visão da energia
a vontade de ver mais de mim, emergia
meus olhos sonolentos despertavam-se.
Aquele lugar não passava de rude visão
esta tal irrealidade causava-me miração
realçando o que não sou e o que não fiz.
Eu fui ao centro na cidade onde nasci
naquelas ruas eu andei, nunca cresci
estrada errada na praça da matrix.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 12 de dezembro de 2016.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br
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