segunda-feira, 5 de março de 2018

Demônio Líquido

DEMÔNIO LÍQUIDO

Sorrateiro, silencioso, minha casa invadiu.
Trouxe os venenos de um mundo artificial.
Promoveu entre as pessoas grande mal.
De mim zombou, de minha dor, até sorriu.

Ostentou forças com poder tão pernicioso.
No colorido dominou quem não reflete.
Este inimigo veio aqui e implantou peste.
Vazio, sem luz, sem vida, sujo e vicioso.

Sim, ele enganou-me chegando escondido.
Fui assim ludibriado, trapaceado, iludido.
Ladrão medonho de hipnose estonteante.

Quando notei havia, aos jovens, conquistado.
Meninos tolos, sem visão, desinformados.
Contaminados pelo tal refrigerante.

Alexandre Pimentel
Gravataí, 4 de março de 2018.
www.alexandrepimentel.com.br

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