POBRES MENTES
Reconheço não comer conforme a estética.
Encho a boca como um nômade, brucutu.
Não sou, porém, malcheiroso ou urubu.
Não como porco nem comida antiética.
Sei, minha educação é não convencional.
Não faço parte dos padrões organizados.
Dispenso os ritos sociais padronizados.
Nego-me a festas que atraem o umbral.
Sim, consigo melhorar minhas condutas.
Posso evitar criticas vis tão resolutas.
Duvido é a tal evolução dos maldicentes.
Mastigarei, comerei sempre bem bonito.
Meu crescimento busca o bem, o infinito.
Mesmo seja um agrado a pobres mentes.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 23 de setembro de 2018.
www.alexandrepimentel.com.br
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