CARÍCIAS VERDADEIRAS
Hoje é outubro de dois mil e vinte oito.
Há vinte anos separei de minha amada.
Ela optou pelo ardor das madrugadas.
Desde então vivo esperando absorto.
Há duas décadas, Deus, vivi o amor maior.
Desde então vivo sozinho pelos ares.
Minha missão associou-se àlguns pesares.
Cada momento decorei, guardo de cor.
Abençoe, Jesus, a minha doce amada.
Guia, senhor, esta alma em Tua estrada.
Faz dela teu soldado e tua guerreira.
Sobre mim, vivo sozinho nas lembranças.
Quanto a ela já não tenho esperanças.
Sinto saudades das carícias verdadeiras.
Alexandre Pimentel
Brasília, 20 de outubro de 2018.
www.alexandrepimentel.com.br
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