CAMINHOS
Chorei ao pé da cruz do sublime avatar.
Jesus, filho do homem, pereceu crucificado.
Cristo, filho de Deus, esquecido, apagado.
Poetas, pensadores, comigo a chorar.
Com tal pesar sofri, do mestre, a ausência.
Sinti o arder do calvário em desesperos.
Ouvi a Deus na criança em riso inteiro.
Subi à cruz do nazareno em reverência.
Plantei flores sobre o sangue tão divino.
Com o suor rendi louvores ao destino.
Levei às chamas todo ciclo da miséria.
Vivi, assim, luminescências do evangelho.
Curei as dores, as feridas do homem velho.
Abri caminhos entre espírito e matéria.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 16 de março de 2019.
www.alexandrepimentel.com.br
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