Qual um crente maldoso e desvairado,
que condena à eternidade no inferno,
por rude abalo e conflito interno,
fui, para sempre, punido, castigado.
Viver sem teu amor é torpe veredicto,
pois nada cometi de grave ou insano,
sou inocente, amor, não sou profano,
e no acerto entre nós sou bem convicto.
Então eu grito: Revoga a minha pena,
retira a expiação dolorida, extrema,
abrindo a porta da leveza espirtual.
Não demoniza nossa doce caminhada,
não desperdiça nossos sonhos, pela estrada,
pois um amor, como o meu, não há igual.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 18 de maio de 2023.
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