PERDIÇÃO
Quando sinto em mim perdidos,
o eu profundo e os outros eus,
são somente sofrimentos meus,
em um corpo tão ferido.
E na ilusão vil da matéria,
nesta experiência do umbral,
na luta entre o bem e o mal,
movo-me ao fim da miséria.
Nesta andança assim pesada,
levando meu carma ao mundo,
a esperança é meu quinhão.
Aprendo não pelo amor,
vem também a velha dor,
salvar-me da perdição.
Alexandre Pimentel
Brasília,03
de novembro de 2012.
www.alexandrepimentel.com.br
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