Verter mais lágrimas do que a chuva do sul
me esvair em pranto de tristeza e pesar
para aprender humanamente a amar
na serenidade de um céu azul.
Quero chorar toda minha história expurgar cenários que me humilham apagar tristezas que se empilham encaminhar um tempo de nova glória.
Eis a dor comum àqueles que amam
que pela amorosidade gritam e chamam nas tribulações do universo material.
Chorar é espalhar poesia contida
é limpar a alma de lembrança atrevida transformar em bem o que ainda é mal.
Alexandre Pimentel
Porto Alegre, 9 de outubro de 2015.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br
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