domingo, 25 de junho de 2017

Alma Velha

ALMA VELHA

Abandona este casulo limitado, aprisionante.
Desperta a borboleta oprimida e livre voa.
Faz deste vôo um canto livre que ressoa.
Batendo as asas sobre matas verdejantes.

Liberta-te da secular prisão, já sem sentido.
Este é o momento da clausura se encerrar.
Tua força interna, com coragem, resgatar.
Permitir morra este passado ressentido.

Sai deste cemitério lúgubre e gelado.
Amigos de luz encontram-se ao teu lado.
Necessitas reagir, fazer o que é preciso.

E hora, alma velha, da derradeira decisão.
Permanecer no breu ou superar a escuridão.
Ficar no poço ou ascender ao paraíso.

Alexandre Pimentel
Porto Alegre, 24 de junho de 2017.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br

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