quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Céu das Temperanças

CÉU DAS TEMPERANÇAS

Quando te reencontrei, estavas agonizando.
Na areia movediça da fé cega afundavas.
Numa vida miserável, tola te afogavas.
Veneno pelo mundo, caminhavas espalhando.

Vivias uma experiência de caos profundo.
Experimentavas o amargo fel do passado.
Colhias das sementes que havias plantado.
Sofrias consequências de pretérito infecundo.

Nosso reencontro foi de almas sofredoras.
Pessoas que traziam histórias opressoras.
Seres confusos, dependentes de esperanças.

Unidos enfrentamos leis de ação e reação.
Carmas transcendemos plenos de superação.
Hoje trafegamos rumo ao céu das temperanças.

Alexandre Pimentel
Gravataí, 28 de setembro de 2017.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br

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