segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Rito de Passagem

RITO DE PASSAGEM

Escrevo sonetos para resistir à escravidão.
A tirania do corpo, comandante, entorpece.
Esta massa não sou eu, mas, por si, envaidece.
Converto poesias na catarse da emoção.

Luto contra Maya, deusa má, que manipula.
No contexto da matrix, desperto cedo em rimas.
Ascendo das cinzas, acordando em sinas.
Domino o demônio que persegue e estrangula.

Toda vez mergulho nesse transe poético.
Supero as ilusões deste mundo tão patético.
Ilumino as sombras da auto sabotagem.

E ao fugir de artimanhas, ondas hipnoticas.
Evito influências pesadas e robóticas.
Prossigo nas luzes desse rito de passagem.

Alexandre Pimentel
Gravataí, 19 de setembro de 2017.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br

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