QUEDA NO ABISMO
Não imaginava o tamanho de teu mal.
Jamais pensei que reunisses tal perversão.
Desconhecia a agrura imensa de teu coração.
Tens mente olfídica, és um ser do lodaçal.
Teu veneno destila, a ti mesma destróis.
Capitalista extrema, com apego à matéria.
Carente de cultura, tua vida é uma miséria.
O próprio inferno tu cultivas e constróis.
Postura aracnídea, sempre pronta ao bote.
Perdeste a vergonha, a moral, o norte.
Pobre na consciência, bem forte no egoísmo.
E caso não libertes deste torpe apego.
Perderás dignidade, força e sossego.
Serás premiada com a queda no abismo.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 19 de setembro de 2017.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário