terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Soneto Andarilho

Eu escrevi este soneto caminhando
e as estradas todas são de chão batido
os meus pés doem em caminho tão comprido
enquanto ando neste chão eu vou te amando.

Sigo em silêncio,  meu destino é este encanto
mas eu não sei o que estará a me esperar
meu corpo anda, mas a alma quer parar
e te dizer, oh meu amor, te amo tanto.

Sei que estás de coração pensando em mim
esses meus passos já parecem não ter fim
nesse mormaço escaldante do cerrado.

Faltam léguas para que em casa chegue
estou cansado, o meu corpo sente sede
eu tenho fome de estar sempre ao teu lado.

Varjão do Torto, 03 de fevereiro de 2015.
Alexandre Pimentel
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.b




Nenhum comentário:

Postar um comentário