Posso ser um medium mediano
mas não consigo ser adivinho
quando te exaltas pelo caminho
e te esqueces quanto te amo.
Posso ser desastrado profeta
mas transpareço nas palavras
e pensei porque me amavas
tivesses respostas certas.
Qual Atlas da existência
insisto na resistência
tal o peso que carrego.
Por isso jamais me cobres
quero ser vivo e ser nobre
ao sofrer jamais me entrego.
Alexandre Pimentel
Varjão do Torto, 24 de fevereiro de 2015.
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br
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