Pelo tempo dolorido estou
a colheita está tão comprida
desafios são inteiros pela vida
não há resposta para onde vou.
Como eu assim poderei amar
se a mim próprio ataco e saboto
diariamente transcendo o foco
e o mundo engendra um reiventar?
Como seguirei contigo, amor
se o cotidiano é superar torpor
e os dias são tão carregados?
Como hoje pegarei tua mão
se evidências apontam que não
e nossos tempos estão afastados?
Varjão do Torto, 08 de fevereiro de 2015.
Alexandre Pimentel
http://sonetosdopimentel.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário