DESCONFIANÇA
Eis a pior podridão de uma psique infantil.
Encaminha desatinos, ações tão passionais.
Providencia traições e suicídios abismais.
Não há na alma humana nada mais pueril.
A desconfiança é filha do orgulho funesto.
É mãe dos ciúmes que matam cruelmente.
Irmã das miragens que alucinam uma mente.
Provém da fraqueza, sem lógica ou contexto.
Horrível é o atraso de um ser desconfiado.
Demonstra insegurança, um viver alucinado.
Afoga o coração no esgoto da inconsciência.
Ser desconfiado é ser maldoso e destrutivo.
É entregar-se ao umbral tenebroso e aflitivo.
Caminho da loucura, da ilusão e da demência.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 16 de janeiro de 2020.
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