TRANSIÇÃO
Conheci carro de boi como dos Flintstones.
Experimentei sistemas rústicos do passado.
Vivenciei métodos antigos, ultrapassados.
Até alcançar computadores dos Jetsons.
Transitei entre a carroça e o drone tripulável.
Da televisão de válvula à moderna e digital.
Entre a usina de carvão e o espaço sideral.
Até o desatino de um progesso, lamentável.
Minha geração observou a maior revolução.
Viu indústrias, fumaça venenosa, poluição.
Até chegar aos micróbios super poderosos.
Meus contemporâneos pereceram com doenças.
Os homens de meu tempo afogaram-se em crenças.
Até que vislumbraram novos tempos, luminosos.
Alexandre Pimentel
Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2020.
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