NO FINAL
No fim de tudo a ignorância prevalece.
O muito tolo é quem conhece e tem razão.
O ignorante é que está certo e dá lição.
O poeta é expulso, faz silêncio e obedece.
No fim das coisas, assume o convencional.
Não há ouvidos para a voz da experiência.
Vence a tolice, a ansiedade, a inconsciência.
O comum manda e decide o bom e o mal.
No final, não mais importa o bem, o amor.
O ser do mal é o estudioso e o pensador.
É o vazio que assume a proa, o comando.
No fim a cegueira dá rumo e prepondera.
Ganha o passado, a hipnose, a nova era.
O idealista foi negado e segue amando.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 28 de agosto de 2019.
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