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Às vezes pego-me escrevendo pelos cantos.
Poeta é mesmo assim, discrição, secretitude.
Buscador de uma rima que traduza angelitude.
Construtor de um verso que enxugue prantos.
Quando criança redigia coisas muito estranhas.
_"Esse menino escreve as frases de um adulto!"_
_"É tão pequeno e tem pensar de homem culto.!"_
Trazia, em mim, o dom da escrita, nas entranhas.
Garimpava histórias, muitos livros, devorava.
Tudo que vinha, em forma escrita, eu amava.
Até em livraria, por alguns anos, trabalhei.
Reciclo, desde então, alfarrábios, expressões.
Minha meta é tocar muitas mentes e emoções.
Oferecer-te, em poesia, esta história, que narrei.
Alexandre Pimentel
Gravataí, 24 de agosto de 2019.
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