quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Suplício Passageiro

SUPLÍCIO PASSAGEIRO

Envio aos altos céus este soneto dolorido.
Chegue ele à divindade, a Deus, onipotente.
Leve minha dor, o sofrimento intermitente.
Transmita todo choro triste e tão sentido.

Busco a compreensão do ciclo existencial.
A resposta sobre a dura falta de recursos.
O caminho mais correto e seus percursos.
O porquê da escassez no mundo material.

Sei de meus erros, pecados e fraquezas.
Necessito evoluir, superando as tristezas.
Alcançar, no interior, equilíbrio verdadeiro.

Salva-me, Deus, deste tão pesado carma.
Ajuda-me a lembrar o meu genuíno darma.
Faz-me entender tal suplício passageiro.

Alexandre Pimentel
Gravataí, 28 de agosto de 2019.
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