CEIA DE NATAL
Na ceia deste ano quebro a costumeira hipnose.
Não ingiro nenhum álcool ou comida fantasiosa.
Não consumo pratos mortos, de origem perniciosa.
Assim torno-me liberto da crueldade, da normose.
Nesta ceia natalina, acesso grandes realidades.
Oro pelos seres vivos que estão em sofrimento.
Abraço nossa terra mãe, neste desafiador momento.
Minimizo meus defeitos e amplio as qualidades.
Não falo mais "feliz natal" da boca, apenas, para fora.
Penso no amor maior que a mim mantém, aqui, agora.
Peço perdão a todos que magoei ou fiz um mal.
Desejo, ardentemente, um mundo mais humanitário.
Ofereço minha vida como agente e voluntário.
Renasço, interiormente, nesta ceia de natal.
Alexandre Pimentel
Sobradinho, 24 de dezembro de 2019.
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