MEU CANTO
Habito neste canto tão sensível da caverna.
O canto para o bem e minha própria remissão.
Um canto que conduz à liberdade, à redenção.
Construo, nesse canto, uma experiência interna.
Meu canto é a cura das mazelas do passado.
Nesse canto expurgo os miasmas deletérios.
Por esse canto acesso a psique e seus mistérios.
Este é o canto onde meu carma é perdoado.
Transmuto sentimentos de tristeza nesse canto.
Utilizo-me do canto para andar além do pranto.
É no escuro desse canto que vislumbro a bonança.
O canto, que aqui vivo, tem ternura e tem proposta.
O ego desespera, mas, no canto, tem resposta.
Por isso, este é meu canto, de labuta e esperança.
Alexandre Pimentel
Porto Alegre, 20 de maio de 2020.
www.alexandrepimentel.com.br
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